segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Tempo de Saudades

Fim de ano, época de comemorações e sentimentos diversos: euforia e melancolia se alternam sem motivo aparente.

E aí começam a chegar os convites dos meus queridos amigos do Rio: semana passada foi o pessoal da minha turma do 3º ano do colégio, que até hoje se reúne e faz questão de sempre me incluir na lista. Se por um lado é ótimo sentir-se assim lembrada, por outro dá uma vontade louca de estar junto. Essa semana, o encontro é do pessoal da Promon, que trabalhou junto no Projeto HVDC, que esse ano faz 30 anos do seu início. Nossa, aí deu um banzo.......O pessoal do colégio eu ainda consigo reunir quando vou ao Rio, mas o pessoal da Promon, ah....... esse é difícil. Eles se reúnem uma vez por ano, religiosamente, no início de dezembro, há anos. A maioria já não trabalha mais lá. Criou asas e está muito bem em outras empresas ou em seus próprios negócios. Foi com eles que a minha vida profissional teve início e, dentre eles, tenho amigos que conquistei nessa época e que continuam na minha vida até hoje. Dá pra entender o banzo?

Sempre digo às pessoas que pra mim é muito difícil morar longe do Rio. Adoro Recife! É uma cidade linda, cheia de lugares interessantes, onde conheci muita gente que acabou se tornando especial, onde criei meus filhos. Mas........

A base, onde estão minha base, minhas raízes, minhas referências??? – no Rio. Por isso, digo às pessoas que não sinto tanta falta assim da cidade, que hoje já nem é tão maravilhosa por vários motivos alheios a sua beleza, mas, sim, sinto uma falta imensa, que chega a doer as vezes, das pessoas, da família, dos amigos que conhecem como poucos.

Sim, são as pessoas que me fazem falta. Afinal, o que pode ser mais importante na vida do que os relacionamentos que você estabelece ao longo dela? Nada.

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