quinta-feira, 31 de julho de 2008

TUDO DE NOVO

Finalmente consegui entregar o artigo. Aproveitei e publiquei aqui no blog. Afinal, foi pra isso que ele foi inicialmente criado né?

Pensei que ia dar uma relaxada, mas qual não foi minha surpresa ao perceber que dia 5 já é a próxima terça-feira!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Meu Deus, tive que começar tudo de novo no dia seguinte.

Mas, tudo bem. Disseram que o segundo ia ser bem mais fácil.
Ia mesmo??? Quem disse???
Já começou com essa estória de tema livre. Odeio tema livre! Não sou uma pessoa criativa. Penso sempre em mil possibilidades e nunca consigo chegar a uma conclusão.

ok, ok, tinha que decidir logo, não havia tempo.
Acabei optando por educação a distância. Depois que um programa de EaD foi implantado aqui na empresa, eu me tornei uma fã incondicional desse sistema de aprendizagem. Sei que algumas pessoas têm dificuldade com a tecnologia, não gostam de ficar no computador nas suas horas de folga, sentem falta da interatividade com o professor, etcetc.

Mas temos que reconhecer, é uma maneira ótima de aprender. Já fiz vários cursos rápidos aqui na empresa, alguns apenas de 1 hora (meia hora no computador e meia hora numa sala com TV), apenas com o objetivo de saber do que trata algum assunto (o que em nossa profissão é bem proveitoso), já assisti debates, fiz cursos mais completos e, durante um bom tempo, aproveitei para fazer uma reciclagem no meu inglês.

Aliás, o curso de inglês tinha um fato que me chamava a atenção. Os asiáticos eram maioria e, como eu fazia a noite (aqui no Brasil) e lá era de dia, havia uma diversidade de pessoas (donas de casa, estudantes, empresários, técnicos etc) que, além do fato de serem de uma cultura totalmente diferente da nossa, tornavam o curso bem interessante. Vale ressaltar que algumas vezes eu achava que não sabia nada de inglês e/ou que eles estavam falando japonês, chinês ou coreano, porque o sotaque deles é muito marcante e era muito dificil de entender.

Outro fato que demonstrava a importância desse mercado para o curso é que alguns professores, americanos ou ingleses, davam a aula direto da China, Coréia ou Japão. O interesse era tanto que justificava a transferência deles para o oriente.

Incrível como os orientais são focados na importância da educação! Por isso se desenvolvem tão rapidamente, em tudo.

De qualquer forma, eu gostei muito da experiência e, mesmo tendo deixado de ser uma novidade aqui na empresa, continuo fazendo alguns cursos de vez em quando.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS


RESUMO

Os sistemas de informação se apresentam hoje como uma importante ferramenta de auxílio aos dirigentes na sua tomada de decisão por permitirem acesso rápido e confiável às informações da empresa e de seu negócio. Buscamos nesse artigo apresentar um breve histórico dos sistemas de informação, alguns dos sistemas de informação existentes nas empresas e, em especial, como eles são utilizados para apoio as decisões gerenciais.

Palavras-Chave: sistemas de informação, tomada de decisão, empresas

1.
INTRODUÇÃO

De acordo com a Wikipédia (2008), Sistema de Informação é a expressão utilizada para descrever um sistema automatizado ou manual, que envolve pessoas, máquinas, e métodos para organizar, coletar, processar e distribuir dados para os usuários do sistema envolvido. Ela ainda afirma que o termo é também utilizado para descrever a área de conhecimento encarregada do estudo de Sistemas de Informação, Tecnologia da Informação e suas relações com as organizações.

Segundo Piropo (2005) existe uma diferença essencial entre um dado e uma informação. Um “dado” é uma característica qualquer obtida diretamente de um objeto, um ser ou um sistema. Uma “informação” é a conseqüência do processamento aplicado a esses dados, ou seja, é o resultado dos dados trabalhados e organizados. E “processar dados” consiste em aplicar aos dados um conjunto de operações lógicas e matemáticas, que produzam uma informação que pode ser usada para tomar decisões.

Em uma empresa, dados são números, nomes, gráficos e se tornam informação quando são interpretados por seus funcionários para uma ação estratégica da empresa.

Assim, a informação se constitui em um dos principais patrimônios de uma empresa. Pode-se afirmar que o fator determinante para o sucesso das organizações, qualquer que seja o seu porte ou ramo de atividade, depende, cada vez mais, de informações. Elas são essenciais para as atividades de qualquer nível hierárquico empresarial.

Na sessão seguinte, apresentaremos um breve histórico dos sistemas de informação e em seguida, como esses sistemas de informação são usados para fomentar o sucesso das organizações.

2.
HISTÓRICO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Os sistemas de informação surgiram muito antes da era da informática No início, a informação era transmitida através da palavra falada. Com o advento da escrita e o surgimento dos livros, a informação passou a ser mais facilmente disseminada. O conceito de que informação é poder ficou cada vez mais claro. Os livros eram escritos a mão, em geral por religiosos, com custos muito altos, permitindo que apenas alguns poucos tivessem acesso à informação. Além disso, como menciona Alves (2000), o controle das fontes de informação significava também o controle das idéias, da cultura e da sociedade. Com o surgimento da imprensa – considerada a terceira revolução da informação – houve uma mudança significativa, pois a redução dos custos permitiu que um maior número de pessoas tivesse acesso as suas próprias fontes de informação.

Até bem pouco tempo, os sistemas de informação nas organizações se baseavam basicamente na utlização de grandes arquivos, em geral manipulados por um arquivista, que era o responsável por organizar os dados, registrá-los, catalogá-los e recuperá-los, quando necessário.

O aumento no número de informações disponíveis nas empresas e a necessidade das áreas trabalharem de forma integrada tornou o armazenamento, a recuperação e a integração das informações disponíveis uma tarefa difícil e não muito confiável. Com o surgimento dos microcomputadores surgiu a possibilidade de um acesso rápido e confiável as informações.

Além disso, para Freitas (1996), a proliferação dos computadores, a redução dos custos e a crescente facilidade de uso gerada pela evolução tecnológica vêm colocando os computadores em novos papéis. Antes utilizados exclusivamente para automatizar rotinas operacionais, os computadores ampliaram suas áreas e níveis de atuação, informatizando as organizações. Em decorrência, as interações se tornaram muito mais amplas e complexas. Simultaneamente as organizações têm repensado suas estruturas funcionais. As atribuições se superpõem e geram intersecções. Os níveis hierárquicos se reduzem. A especialização cede espaços ao generalismo e à visão sistêmica. Os canais de comunicação de multiplicam. O usuário se aproxima dos sistemas de maneira pró-ativa e o técnico compreende melhor o ambiente organizacional.

O desenvolvimento de tecnologias que permitem cada vez mais uma interatividade com o usuário, possibilitando um fluxo de informações em tempo real, certamente causará mais uma revolução no uso da informação nas organizações. De acordo com Ribeiro (2005), um sistema é considerado interativo quando permite ao receptor responder de forma imediata às perguntas ou solicitações a ele propostas pelo próprio sistema (ou vice-versa). Este diálogo em tempo real é que possibilita a transformação dos dados básicos de uma informação. Há 50 anos, ninguém poderia imaginar a existência de um programa de computador que organizasse globalmente as operações de uma empresa atendendo em tempo real as necessidades de seus clientes. Hoje, isso é realidade.

3.
OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS

O acesso à informação e a capacidade de, a partir desta, extrair e aplicar conhecimentos são vitais para uma empresa aumentar a capacidade de manter suas atividades comerciais e concorrer em um mercado sem fronteiras. As vantagens competitivas são agora obtidas através da utilização de redes de comunicação e sistemas de informação que interconectem empresas, clientes e fornecedores (Braga, 1996).

Dentro de uma empresa, os sistemas de informação têm três papéis vitais:
- suporte de seus processos e operações, auxiliando os indivíduos da administração operacional a executar e controlar as atividades de rotina da empresa;
- suporte em suas estratégias em busca de vantagem competitiva, ajudando a monitorar e controlar os custos do trabalho e das tarefas e aplicando a tecnologia de informação aos produtos, serviços ou processos de negócios de uma empresa para ajudá-la a obter uma vantagem estratégica no mercado;
- suporte no apoio às tomadas de decisões, fornecendo alternativas que facilitam a decisão final dos dirigentes e os auxiliam na resolução de problemas complexos.

Luppi (2008) afirma que, devido à existência de diferentes interesses, especialidades e níveis em uma organização, são necessários diversos tipos de sistemas de informação, pois nenhum sistema individual pode atender todas as necessidades de uma empresa. E define quatro tipos principais de sistemas que atendem os diversos níveis organizacionais:
- sistemas do nível operacional, que dão suporte a gerentes operacionais, tais como sistemas de controle de estoque, de faturamento;
- sistemas do nível de conhecimento que envolvem as estações de trabalho e automação de escritório a fim de controlar o fluxo de documentos, tais como sistemas de correio eletrônico e gerenciamento de documentos;
- sistemas do nível gerencial que atendem atividades de monitoração, controle, tomada de decisões e procedimentos administrativos dos gerentes médios, tais como sistemas de gestão de vendas, controle de inventário, orçamento anual, análise de investimentos; e
- sistemas de nível estratégico, que ajudam a gerência sênior a enfrentar questões e tendências, tanto no ambiente externo como interno a empresa, tais como análise de tendências de vendas, planejamento de operações a longo prazo, planejamento de curvas de lucro e investimento.

Importante ressaltar que os componentes dos sistemas de informação são as pessoas que participam do processo de informação na empresa, as estruturas da empresa e suas informações, e as tecnologias de comunicação e informação. Esses componentes estão em um contexto mutável e dinâmico onde é gerada uma grande quantidade de informações interligadas por diversas técnicas e tecnologias. Para que todo esse contexto seja útil para a tomada de decisões, é necessário que os sistemas de informação tenham sido gerados no planejamento estratégico das empresas e tenham como principal foco o negócio da empresa. (Matsuda, 2001).

4.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos concluir que a informação constitui o suporte de uma organização e é um elemento essencial e indispensável a sua existência. Na era da informação, a vantagem competitiva estará no melhor uso dos dados, na melhor transformação deles em informação e na capacidade de geração de conhecimento a partir dela.

Os sistemas de informação viabilizam o fluxo de informação eficaz e permitem desenvolver e gerir o negócio de forma integrada, possibilitando uma redução de custos e desperdícios, o que agrega maior valor ao produto final.

Além disso, o uso de sistemas de informação empresarial fornece confiabilidade e segurança nas informações utilizadas para subsidiar as tomadas de decisão nos diversos níveis da organização.

Por todos esses motivos, torna-se imprescindível que as empresas continuem valorizando o papel dos sistemas de informação em suas estratégias de negócio e priorizem o investimento contínuo em tecnologia da informação.


BIBLIOGRAFIA

WIKIPÉDIA. Sistema de Informação. Disponível em: <> Acesso em 24 de julho de 2008

Luppi, Iria. Tipos de Sistemas de Informação na empresa. Disponível em <> Acesso em 24 de julho de 2008

Matsuda, Kelcy. Análise e Projeto de Sistemas. Disponível em <> Acesso em 24 de julho de 2008

Piropo, B. Computadores I: Dados e informações, julho 2005. Disponível em http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=119903> Acesso em 27 de julho de 2008

Ribeiro, Tiara. Interatividade na Era Digital: Tecnologia Extensora do Homem, setembro 2005. Disponível em <> Acesso em 27 de julho de 2008

Freitas, Hermes. Inforganização – A era pós-informática. 1996. Disponível em < cc="1"> Acessado em 27 de julho de 2008

Braga, Ascenção. A gestão da informação, 1996. Disponível em Acessado em 27 de julho de 2008

Alves, J.A. e Silva, Firmino. ERP e CRM Da empresa a e-empresa – soluções de informações reais para empresas globais, 2000, Edições Centro Atlântico, Portugal






sexta-feira, 25 de julho de 2008

UFA! ACHO QUE CONSEGUI.

Escrever uma artigo científico pela primeira vez não é uma tarefa nada fácil, ainda que o artigo seja de revisão (ok professor, suas dicas foram valiosissimas - sem elas, eu certamente teria começado pelo resumo).

Infelizmente, os estudantes brasileiros não são treinados para escrever suas idéias e opiniões sobre textos, com a regularidade que seria necessária para chegar a uma pós sem temer esse tipo de trabalho. Muito menos para expressar uma postura crítica, racional e intuitiva ao mesmo tempo e, ainda mais, seguindo normas e estruturas pré-determinadas.

O que posso dizer então de alguém como eu, totalmente enferrujada, que sentou nos bancos universitários pela última vez há quase trinta anos!

sábado, 19 de julho de 2008

O INÍCIO

Esse blog foi criado para publicação de artigos elaborados durante o módulo de Sistemas de Informação, da pós-graduação em Secretariado Executivo na Gestão Empresarial, ministrado pelo Prof. Msc Gustavo Santos, na ESURP.

Depois disso, quem sabe ........